O eco dos açoites
07:28:00Salve-me do eco de açoites
Faz-me descansar no Quilombo
Esquiva-me do beijo dos espinhos
Que nas costas já o fizeram caminhos
Cante-me aquela canção dos antepassados
Mostre-me que a vida não se resume no sofrer
porque não há sentido nisto viver
Tocaia seja a segurança do nosso povo
Rios lavem o corpo negro coberto de sangue
Somos bravos guerreiros amontoados e vigilantes
A liberdade é nossa por direito
Não sei qual, mas meu extinto rejeita este mal
Quero caçar, voar e dançar no Palmares
Lutaremos com a alma
Daremos nossas vidas em propósitos comuns
Mantendo nossa calma
seguindo nosso rumo.
Autor: Ronaldo Santos
Imagem: Autor desconhecido
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