UMA ETERNIDADE PARA NÓS DOIS - TRECHO

"Se era chuva ou suor que molhava-nos naquela noite, eu nunca tive certeza, mas a intensidade de cada toque quando te abracei naquela rua, ah isto sim eu lembrava. Éramos eremitas numa terra esquisita, onde apenas nossos corpos encaixados um noutro, parecia estar certo. Eu poderia te amar, se estivesse com meu coração aqui, mas a verdade é que ele se doou à tua existência. A compatibilidade dele ao teu, te fez viver. Onde estiveres, estarei contigo literalmente, bem dentro de você, bem dentro do teu peito. Adeus ou até logo amor."

Declaração sem fim "Uma eternidade para nós dois"

(Um trecho do romance em fase de desenvolvimento; do escritor Ronaldo Santos.)

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Guerra à liberdade

11:02:00



Ouço sons que batem a porta 
Gritos de suaves derrotas 
De lutas inacabadas, guerras à liberdade
São ventos no assoalho
Balançam as lamparinas que se apagam.
Sempre estivemos a brigar pelo inalcançável...
a liberdade.
Nunca fomos livres!
Somos movidos e controlados por algo
De maneira que agimos pelo que fora imposto em nossas mentes...
o poder, a natureza, a razão, o amor.
É como um chip que nos ilude a liberdade nas ações
Por várias épocas lutei em batalhas sem sentido
Batalhas por coisas alusivas...
Que nunca seriam do nosso controle
Percebi que éramos apenas peças do xadrez
Movidos, jogados a Mercer da simples cadeia da vida
Mas hoje encontro-me deitado na lama
Está tudo escuro e apenas vejo minha alma
Ela está triste, corrupta ao acaso e desamparada
Os guerreiros se foram
Morros agora caem em minha cabeça
Do que serviu minha vida?
Me apontam a derrota
Me dizem fracassado
Morte que abandonara-me à solidão
Rir da minha existência, rir do meu coração
A paz virou papel manchado
A luz passou longe
Pássaros já não cantam aqui
Me olham e segue uma estação distante
E neste mundo preto e branco
Levo sem liberdade o que restou...
Levo meus pedaços
Do mundo que despedaçou. 


Ronaldo Santos
Pintura: Autor desconhecido

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